domingo, 9 de março de 2014

Educação: uma arma contra o diabetes

O diabetes tipo 2 tem se tornado, ao longo dos anos, um problema de saúde pública, assumindo caráter epidêmico ao redor do mundo. Isso porque está associado ao estilo de vida dos tempos modernos, ou seja, ao sedentarismo e ao grande consumo de produtos industrializados, que acarretam a obesidade, um dos fatores que desencadeia o processo.

Um dos pilares do tratamento é a educação: a pessoa deve aprender a gerenciar sua doença e desenvolver a habilidade para o autocuidado.

O diabetes é uma condição complexa e tem um grande impacto na vida dos portadores e seus familiares. É muito difícil gerenciar uma doença crônica sozinho, e a resistência humana à mudança é natural e universal. Mudar requer tempo, esforço, coragem e pode causar conflitos com a família, com os amigos e com outras pessoas.
Quem tem diabetes precisa realizar transformações consideráveis no estilo de vida e, para obter sucesso, é necessário que adquira um bom conhecimento sobre a doença.

Não se pode pensar em educação em diabetes somente com o fornecimento de informação ao paciente. A informação é importante, mas o conhecimento do que fazer não ajuda se isto não leva a uma verdadeira mudança no cotidiano.

A educação em diabetes é um processo interativo, colaborativo e contínuo, que envolve o educador, o paciente e seus familiares. Ela deve ser fornecida por profissionais bem treinados, integrantes de uma equipe multidisciplinar, cuja função é proporcionar aos pacientes o conhecimento e a conscientização de seu problema e permitir que façam opções que evitem as complicações e, conseqüentemente, melhorem a sua qualidade de vida.

Artigo publicado no site da Amil em 2005

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