O diabetes tipo 2 tem se tornado, ao longo dos anos, um problema de saúde
pública, assumindo caráter epidêmico ao redor do mundo. Isso porque está
associado ao estilo de vida dos tempos modernos, ou seja, ao sedentarismo e ao
grande consumo de produtos industrializados, que acarretam a obesidade, um dos
fatores que desencadeia o processo.
Um dos pilares do tratamento é a
educação: a pessoa deve aprender a gerenciar sua doença e desenvolver a
habilidade para o autocuidado.
O diabetes é uma condição complexa e tem
um grande impacto na vida dos portadores e seus familiares. É muito difícil
gerenciar uma doença crônica sozinho, e a resistência humana à mudança é natural
e universal. Mudar requer tempo, esforço, coragem e pode causar conflitos com a
família, com os amigos e com outras pessoas.
Quem tem diabetes precisa
realizar transformações consideráveis no estilo de vida e, para obter sucesso, é
necessário que adquira um bom conhecimento sobre a doença.
Não se pode
pensar em educação em diabetes somente com o fornecimento de informação ao
paciente. A informação é importante, mas o conhecimento do que fazer não ajuda
se isto não leva a uma verdadeira mudança no cotidiano.
A educação em
diabetes é um processo interativo, colaborativo e contínuo, que envolve o
educador, o paciente e seus familiares. Ela deve ser fornecida por profissionais
bem treinados, integrantes de uma equipe multidisciplinar, cuja função é
proporcionar aos pacientes o conhecimento e a conscientização de seu problema e
permitir que façam opções que evitem as complicações e, conseqüentemente,
melhorem a sua qualidade de vida.
Artigo publicado no site da Amil em 2005
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