segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Bolo salgado de atum

Rendimento: 14 porções                                                                     
Ingredientes
·                     4 colheres (sopa) de margarina cremosa sem sal
·                     3 ovos
·                     1 xícara (chá) de leite desnatado
·                     2 xícaras (chá) de farinha de trigo
·                     1 colher (sopa) de fermento em pó
·                     1 colher (chá) de sal
·                     2 latas de atum light
·                     1 lata de milho-verde
·                     2 tomates sem pele e sem sementes picados
·                     2 colheres (sopa) de azeitonas verde picadas
·                     Salsa picada a gosto
Preparo
Bata a margarina com as gemas até ficar um creme. Alterne o leite com a farinha de trigo e, por último, adicione o fermento, o sal e as claras em neve. Misture o restante dos ingredientes e coloque em uma forma de bolo média untada com margarina. Asse em forno médio (180 °C), preaquecido, por cerca de 50 minutos. Desenforme e, se quiser, sirva enfeitado com salada de alface.
Informações nutricionais

1 Porção = 1 Fatia
80 g
Calorias
156
Proteínas 
9,4 g
Gorduras totais
5,6 g
Carboidratos 
17 g
Fibras 
0,9 g
Sódio
298 mg
Gorduras saturadas 
 1,6 g
Colesterol
6 mg

 

Saúde Alerta: Diabetes – O inimigo silencioso

Estima-se que cerca de 10% da população adulta brasileira sejam diabéticos. Segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), 41% tomam medicamentos, 29% fazem apenas dieta, 23% não seguem nenhum tratamento e 7% são dependentes de insulina. Diabetes - O inimigo silencioso Diabetes – O inimigo silencioso O diabetes é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares como infarto, acidente vascular cerebral (AVC) e entupimento de artérias, especialmente das pernas e pés, além de formação de aneurismas — dilatação de um vaso sanguíneo. Um estilo de vida saudável dificulta o aparecimento dos males que podem acometer as funções do coração.
O risco de sofrer um infarto aumenta 40% nos diabéticos homens e 50% nas mulheres que têm a doença. Quando a enfermidade se instala, potencializa outras condições de risco, como a pressão alta e o colesterol elevado. O diabetes é uma espécie de combustível perverso, difícil de ser removido e pronto para causar muitos problemas. O diabetes tipo II oferece mais risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares. A má alimentação, falta de atividade física regular e de acompanhamento médico adequado são hábitos que devem ser modificados. Cuidados dietéticos protegem o pâncreas, e dessa forma evita seu esgotamento precoce quanto à capacidade de produção de insulina.
Embora o diabetes tipo I seja menos frequente e ocorra na infância ou na adolescência, a enfermidade está associada a um problema imunológico. O portador dessa categoria da doença precisa de insulina diariamente para controlar a glicose no sangue. Deve-se controlar o peso, praticar atividades físicas regulares, reduzir carboidratos, bem como realizar refeições em horários regulares, são atitudes que podem prevenir o diabetes tipo II, além de controlar definitivamente a doença e, consequentemente, garantir o bom funcionamento do coração. Entretanto, em alguns casos podem ser necessários medicamentos para controlar a glicemia do paciente. Além do paciente diabético ter mais risco de contrair doenças do coração, é necessário cuidado redobrado mesmo após o tratamento. Isso porque sempre haverá tendência de obstruções das artérias. É importante não procurar por ajuda apenas em momentos mais sérios, mas principalmente para prevenção de patologias. Se as doenças não forem evitadas, poderão trazer consequências muito mais graves à saúde. Diabetes e doenças cardiovasculares As doenças cardiovasculares estão entre as causas mais frequentes de morte no Brasil. Evitar o diabetes significa afastar essa ameaça. E não é difícil seguir esse caminho. Primeiro, é necessário avaliar a presença de fatores de risco, como tabagismo, excesso de gordura abdominal, hipertensão, sedentarismo, dieta pobre em fibras e história de diabetes na família. Quando esses fatores existem, o acompanhamento com um profissional de saúde promove uma melhora gradual no estilo de vida e reduz o risco de desenvolver a doença em cerca de 60%. Em pessoas com diabetes, a orientação ajuda a reduzir a gordura abdominal e a controlar melhor os níveis de pressão arterial, colesterol e glicose, diminuindo os riscos de infarto e de AVC. Aqueles que não desenvolveram nenhum fator de risco sabem: boa alimentação (rica em frutas, hortaliças (legumes e verduras), grãos integrais, produtos como leites e seus derivados desnatados) e exercício físico regular podem manter o diabetes longe. “Não deixe a diabetes colar em você”, prevenir ainda é o melhor remédio.

Diabetes e Menopausa

A chegada da menopausa é uma fase que gera muitas dúvidas para as mulheres. Algumas vezes os sintomas se iniciam anos antes, período chamado de perimenopausa ou permanecem por cerca de 3 anos após a parada da menstruação. O fato é que de qualquer forma a menopausa incomoda a grande maioria das mulheres, seja por conta de sintomas físicos como os fogachos (o “calorão”) ou sintomas psíquicos como perda de motivação no trabalho ou na vida sexual.

Além disso, é sabido que a menopausa é uma fase de transição. A parada da produção dos hormônios femininos e o consequente término dos ciclos menstruais vão alterar a condição física da mulher, que deverá se adaptar a esta nova fase da vida. E, para a mulher com diagnóstico de diabetes, alguns cuidados são importantes nesta mudança.

Seja diabética tipo 1 ou 2, a preocupação na fase da menopausa deve começar com o peso. É sabido que há uma tendência natural de redução do metabolismo da mulher após o período da menopausa, pela diminuição dos hormônios femininos, o que a faz queimar menos calorias. O risco aqui é o consequente ganho de peso e com mais peso, há maior chance de ocorrer a resistência insulínica, quando ficará mais difícil controlar o diabetes.

Sabemos que os hormônios femininos estrógeno e progesterona ajudam a manter o diabetes mais estável, por auxiliarem no controle da insulina. No entanto, com a menopausa e a parada na produção destes hormônios, é possível que os níveis de açúcar no sangue se tornem mais instáveis, e o ajuste de dose dos medicamentos seja necessário.

Outro cuidado importante é o do raciocínio inverso: se a menopausa pode fazer com que o controle do Diabetes oscile, também os sintomas da menopausa normal podem ser confundidos com os do Diabetes alterado. Por exemplo: o calorão da menopausa pode, em alguns casos, ser confundido com hipoglicemia, a falta de ânimo e cansaço que podem ocorrer na menopausa serem encarados como níveis altos de açúcar no sangue.

Para que esta fase seja a mais tranquila possível, o caminho é o controle. Medir a glicemia de forma mais frequente e realizar exames laboratoriais de rotina com acompanhamento médico mais assíduo, para que ajustes importantes possam ser feitos sob medida. Além disso, realizar uma dieta controlada, atividade física, acompanhamento ginecológico e considerar tratamento correto da menopausa, são passo importantes a serem seguidos nesta etapa.

A Polêmica do Óleo de Coco

Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) sobre o uso do óleo de coco para perda de peso. 
Considerando que muitos nutricionistas e médicos estão prescrevendo óleo de côco para pacientes que querem emagrecer, alegando sua eficácia para tal propósito; 
Considerando que não há qualquer evidência nem mecanismo fisiológico de que o óleo de côco leve à perda de peso; 
Considerando que o uso do óleo de côco pode ser deletério para os pacientes devido à sua elevada concentração de ácidos graxos saturados, como ácido láurico e mirístico;
A SBEM e a ABESO posicionam-se frontalmente contra a utilização terapêutica do óleo de coco com a finalidade de emagrecimento, considerando tal conduta não ter evidências científicas de eficácia e apresentar potenciais riscos para a saúde.
A SBEM e a ABESO também não recomendam o uso regular de óleo de coco como óleo de cozinha, devido ao seu alto teor de gorduras saturadas e pró-inflamatórias. O uso de óleos vegetais com maior teor de gorduras insaturadas (como soja, oliva, canola e linhaça) com moderação, é preferível para redução de risco cardiovascular.
Dr. Alexandre Hohl
Presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia

Fonte:http://www.endocrino.org.br/polemica-do-oleo-de-coco/

As micoses e os pés dos pacientes com Diabetes Mellitus

Micoses são infecções causadas por fungos e podem ser superficiais, subcutâneas, oportunistas ou sistêmicas. As micoses superficiais acometem a pele e seus anexos, como unhas, pêlos e cabelos. A incidência deste tipo de infecção aumentou muito nos últimos vinte anos, pelo uso de medicamentos imunossupressores, antineoplásicos, antibióticos de amplo espectro, cirurgias muito agressivas e especialmente por causa de doenças imunossupressoras, como o Diabetes Mellitus.
O Diabetes Mellitus desencadeia uma série de complicações aos pacientes, incluindo complicações neurológicas e vasculares, que propiciam o aparecimento de calosidades e feridas por pressão, que quando não cuidadas adequadamente podem evoluir para quadros mais graves, levando infelizmente à amputação de membros inferiores. Um dos fatores que pode complicar tal quadro é a presença de infecção fúngica no local, o que pode ser um fator determinante no estabelecimento de uma infecção mais profunda atingindo o tecido ósseo, a chamada osteomielite, outro fator de risco para amputação.
Com certeza, prevenir é muito melhor do que remediar, então a todos os pacientes e especialmente àqueles que não costumam olhar com carinho para seus pés peço que o façam e que anualmente consultem-se com profissionais especializados em podiatria para avaliação dos pés.
O risco de complicações podais é iminente, especialmente àqueles que não realizam o autocuidado da pele e dos pés corretamente, como, por exemplo, uso de calçado inadequado e higiene aquém do necessário, o que proporciona a fixação e o desenvolvimento de fungos nesses locais, agravando situações em que existem lesões, disseminando a infecção ou dificultando a cicatrização de tecidos acometidos.
O uso de antifúngicos orais não é indicado para pacientes tratados com hipoglicemiantes orais (medicamentos para controle da glicemia elevada), uma vez que pode afetar a capacidade hepática do paciente, deixá-lo longe de manter seu controle glicêmico e existe o grande risco de interações medicamentosas, o que prejudica a eficácia de tais medicamentos.
Assim, o primeiro passo para prevenir complicações podais relacionadas a fungos é, mais uma vez, o autocuidado do paciente, que deve observar atentamente quaisquer alterações na pele dos pés e em suas unhas e caso encontre procure um profissional especializado, que irá tratá-lo da melhor forma possível.

Fig 1: Pé de paciente com diabetes e lesão sugestiva de onicomicose