terça-feira, 17 de novembro de 2015

Quiche de presunto

Ingredientes
Massa
  • 1 pote de iogurte natural desnatado (200 g)
  • 2 colheres (sopa) de margarina cremosa sem sal
  • 1 colher (café) de sal
  • Cerca de 2 xícaras (chá) de farinha de trigo
Recheio
  • 2 cebolas cortadas em rodelas finas
  • 1 colher (sopa) de azeite de oliva
  • 2 xícaras (chá) de acelga picada
  • 100 g de presunto sem capa de gordura picado
Cobertura
  • 1 gema
  • 3 claras
  • 1 pote de iogurte natural desnatado (200 g)
  • 3 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado light 
Preparo
Massa
Misture o iogurte, a margarina e o sal e adicione a farinha de trigo aos poucos até obter uma massa firme que desgrude das mãos. Deixe descansar 15 minutos.
Recheio
Refogue a cebola no azeite até murchar. Adicione a acelga e o presunto, mexa por 5 minutos e reserve. Espere esfriar.
Cobertura
Bata os ingredientes no liquidificador.
Montagem
Forre com a massa o fundo e as laterais de uma forma de torta média e faça alguns furos no fundo. Leve ao forno médio (180 °C), preaquecido, por 10 minutos. Coloque o recheio e cubra com o creme de iogurte. Leve ao forno novamente por cerca de 30 minutos ou até a torta ficar firme e dourada.

Informações nutricionais
1 Porção = 1 Fatia80 g
Calorias177
Proteínas 4,5 g
Gorduras totais3 g
Carboidratos 11,1 g
Fibras 0,3 g
Sódio118 mg
Gorduras saturadas  1,1 g
Colesterol12 mg
Rendimento: 12 porções

F
onte: http://www.diabetes.org.br/receitas-diabetes/receitas-lanches/quiche-de-presunto

Abuso de álcool no paciente diabético

Uma das dúvidas mais comuns no consultório quando um paciente diabético está em tratamento é sobre ingerir bebidas alcóolicas ou não. E aqui, para responder, precisamos explicar um pouco...
As bebidas alcóolicas, além do álcool, são compostas de carboidratos. No geral, falamos que as bebidas contêm calorias vazias, ou seja, que ingere bebidas alcoólicas ingere calorias mas, não ingere nutrientes, sendo portanto um alimento nutricionalmente pobre.
Para os pacientes diabéticos tipo 2, ingerir bebidas alcoólicas pode levar inicialmente ao aumento dos níveis de glicose no sangue, se a bebida for acompanhada da alimentação. Isso porque as bebidas alcoólicas são, geralmente, muito calóricas. E calorias a mais são iguais a ganho de peso.
No entanto, uma situação inversa pode acontecer. O nosso fígado tem várias tarefas essenciais ao nosso corpo. Uma delas é controlar os níveis de açúcar na corrente sanguínea. Quando um paciente diabético bebe de estômago vazio, o fígado fica muito ocupado desativando o álcool ingerido, e dessa forma não consegue regular a quantidade de açúcar no sangue de forma correta. O resultado é que as taxas de açúcar no sangue podem cair, levando ao risco de hipoglicemia.
Para os pacientes diabéticos adultos, a ingestão diária de etanol deve ser limitada a uma dose ou menos para mulheres e duas doses ou menos para homens. Isso é o equivalente a 1 dose 150 ml de vinho (1 taça) ou 360 ml de cerveja ou 45 m de destilados, o que equivale a 15 g de etanol.
Aqui, nunca o paciente deve beber sem se alimentar, e recomenda-se que seja feita uma alimentação antes e também que a glicose seja controlada durante o período de ingestão do álcool. Ah, lembre-se que gestantes, crianças, adolescentes e pacientes com problemas de colesterol e fígado não devem beber!
Tenha sempre cuidado. Quantidades maiores que 30g de etanol por dia podem causar sérios danos como desidratação, aumento da insulina e da pressão. Se você não é diabético, bebidas em excesso são uma das principais causas de desenvolvimento de Diabetes tipo 2, porque estão associadas ao ganho de peso. Para terminar, mais um recado: nunca dirija depois de beber! Saúde, você só tem uma!

Diabéticos: evitando oscilações nos níveis de glicemia


Para os pacientes diabéticos, manter os níveis de açúcar em níveis controlados é fundamental. Tanto para evitar o aumento dos níveis de glicemia, mas também para prevenir que os níveis de açúcar se reduzam excessivamente: a hipoglicemia.
Por definição, a hipoglicemia é uma situação onde há pouca quantidade de glicose no sangue, e leva a uma série de sintomas como: tremores, sudorese, nervosismo, fraqueza, sonolência, fadiga, piora na coordenação e que podem se agravar, chegando mesmo até a perda de consciência e ao coma.
Para o paciente diabético, a principal causa de hipoglicemia é o próprio tratamento. Isto acontece por alguns motivos. Muitos diabéticos utilizam medicamentos que estimulam o pâncreas a fabricar mais insulina na tentativa de corrigir os níveis de açúcar na corrente sanguínea (como glibenclamida ou gliclazida, por exemplo). Estas medicações podem causar uma produção um pouco superior de insulina e com isso os níveis de açúcar na corrente sanguínea se reduzirem acima do necessário. Um simples ajuste de dose de medicamentos já é suficiente.
No entanto, existem casos em que as medicações estão na dose corretam seja medicações por via oral ou mesmo insulina injetável, e o paciente acaba pulando refeições ou se alimentando menos do que o necessário. Neste casos, os medicamentos irão agir reduzindo os níveis de glicemia, porém como o paciente não se alimentou, a hipoglicemia ocorrerá. De forma semelhante, quando o paciente se exercita de forma intensa e aplica insulina ou toma medicamentos sem se alimentar para compensar, existe grande possibilidade da hipoglicemia ocorrer. Isto porque a dose de insulina que a pessoa irá aplicar depende sempre da quantidade de carboidrato ingerido no dia. Existe ainda outra possibilidade, que é o erro na aplicação de insulina: uma pessoa acabar injetando mais insulina do que o necessário, e a hipoglicemia é a consequência, infelizmente.

Uma grande dúvida nas consultas é se condições do clima muito quente pode gerar quadros de hipoglicemia. O que se sabe é que a exposição solar durante longos períodos e climas muito quentes favorecem o quadro de desidratação. Se a pessoa permanecer por muito tempo sem se alimentar, há chances da hipoglicemia ocorrer de maneira associada ao quadro.
O recado e a lembrança são: os níveis de açúcar no sangue do paciente diabético devem estar sempre bem controlados. O excesso de açúcar causa problemas na retina, nos rins e aumenta o risco de problemas cardíacos, por exemplo. Já os níveis de açúcar abaixo do necessário, a hipoglicemia, podem afetar o cérebro, causando convulsões e coma.
O Diabetes é uma doença que vai precisar de uma atenção redobrada por parte dos seus pacientes, como se fosse uma planta delicada: com cuidados corretos, medicamentos nas doses ajustadas, alimentação controlada, a evolução tente a ser a melhor possível.