terça-feira, 30 de setembro de 2014

Estrogonofe de frango com berinjela



Ingredientes - 
  • 300 g de filé de frango cortado em tiras
  • 1 colher (sopa) de sal
  • 1 pitada de pimenta-do-reino branca
  • 1 colher (chá) de azeite de oliva
  • 1 cebola picada
  • 1 berinjela média cortada em cubos
  • 3 tomates sem pele e sem sementes picados
  • 1 colher (sopa) de mostarda
  • 2 colheres (sopa) de catchup light
  • 1 colher (chá) de molho inglês
  • 1 caixinha de creme de leite light (200 g)
  • Salsa picada a gosto
Preparo
Tempere o frango com o sal e a pimenta. Aqueça o azeite e doure o frango. Junte a cebola e a berinjela e refogue para amaciar. Misture o restante dos ingredientes, com exceção do creme de leite e da salsa, e deixe por cerca de 5 minutos. Retire, acrescente o creme de leite e a salsa e sirva na hora.
Informações nutricionais
1 Porção = 1 Fatia 120 gCalorias 120Proteínas 11,6 gGorduras totais 5,7 gCarboidratos 5,4 gFibras 0,8 gSódio 238 mgGorduras saturadas  3,1 gColesterol 38 mg

Rendimento: 7 porções 
Fonte: http://www.diabetes.org.br/receitas/receitas-refeicoes/estrogonofe-de-frango-com-berinjela

Exercícios físicos e diabetes mellitus tipo 2: O que você precisa saber

O diabetes mellitus tipo 2 é a forma mais prevalente de diabetes. Uma vez que está associado ao estilo de vida moderno, caracterizado por alimentação inapropriada e sedentarismo, o diabetes tipo 2 é cada vez mais frequente na nossa rotina.
Além do tratamento farmacológico, realizado com medicamentos e/ou insulina, mudar os hábitos alimentares e fazer atividades físicas são importantíssimos para o bom controle da doença.
O exercício físico regular, seja ele aeróbico, de resistência ou de alta intensidade, é capaz de dar uma “ajudinha” para que a insulina faça melhor seu trabalho, consequentemente baixando os níveis de glicose no sangue. Vejamos como isso acontece...
A insulina é um dos hormônios produzidos pelo pâncreas que, entre outras funções, é responsável por fazer com que a glicose, o combustível das nossas células, seja devidamente captada. No diabetes tipo 2, a insulina não funciona direito, pois há uma resistência a sua ação. O resultado disso é aumento dos níveis de glicose no sangue. O exercício físico regular é capaz de aumentar a expressão de um receptor chamado GLUT4 nas células dos nossos músculos, responsável por “puxar” a glicose do sangue para dentro das células. Com mais GLUT4, a insulina, que antes funcionava mal, passa a funcionar melhor, e a glicose baixa no sangue.
Além do benefício sobre a glicose, os exercícios físicos são capazes de reduzir o peso e a gordura abdominal, melhorar os níveis de colesterol, além de ajudar a baixar a pressão arterial. Todos estes são conhecidos como fatores de risco para doenças cardíacas e vasculares, como infarto e isquemias. Logo, conforme diferentes estudos sugerem, a atividade física regular é capaz de reduzir a chance de problemas coração e nos vasos das pessoas diabéticas.
Se você é diabético, está parado e deseja começar a praticar atividades físicas, deve seguir algumas recomendações:
1- Faça uma visita ao seu endocrinologista. Nesta consulta você será avaliado clinicamente e através de exames básicos de laboratório e eletrocardiograma. Caso haja necessidade, isto é, se seu risco cardiovascular for considerado alto, uma avaliação com o cardiologista poderá ser solicitada. O oftalmologista também precisará ser visitado, pois exercícios físicos de resistência devem ser evitados por pacientes com retinopatia diabética moderada ou grave.
2- Procure um educador físico com experiência em diabetes. O ideal é que o exercício no paciente diabético seja misto, isto é, tanto de resistência (levantamento de pesos) quanto aeróbico (caminhada, por exemplo). Cento e cinquenta minutos divididos durante os dias da semana, com pelo menos 2 dias de exercício de resistência, estão de bom tamanho. Outros detalhes importantes: comece devagar e vá aumentando a intensidade a medida que seu organismo for permitindo, procure fazer a atividade sempre no mesmo horário do dia para evitar oscilações da glicemia e não “mate” as aulas. A regularidade é muito importante!
3- Sempre use roupas e principalmente tênis confortáveis. Todo paciente diabético deve cuidar muito bem dos seus pés.
4- Alimente-se apropriadamente antes e após o exercício conforme a orientação do seu endocrinologista e nutricionista. Beba bastante água.
5- Se você usa insulina ou outro medicamento capaz de causar hipoglicemia, como glimepirida, por exemplo, sempre teste sua glicemia na ponta do dedo antes de começar a atividade programada. Valores entre 100 e 250 mg/dL permitem atividade física moderada sem maiores riscos por até 60 minutos. Para os demais casos, pergunte ao seu médico.
6- Diga aos outros que você é diabético, e avise a quem contatar no caso de emergência.
Seguindo estas recomendações, você estará apto a começar a ter uma vida mais saudável e feliz.

sábado, 20 de setembro de 2014

Gorduras: Vilãs ou Mocinhas?

De acordo com Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF 2008-2009, e outras pesquisas que avaliam o consumo alimentar, o Brasil passa por uma transição nutricional. Dados da ultima pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e estatística) apontam para  um maior  consumo de alimentos industrializados e como consequência,  maior  consumo de gorduras.

A gordura na alimentação tende a ser visto como algo ruim. No entanto, o consumo adequado de gorduras, pode sim trazer benefícios à saúde. O importante é conhecer os tipos, as fontes alimentares e as quantidades recomendadas.
As funções das gorduras são inúmeras. Elas formam a camada das células, transportam nutrientes, mantém o corpo aquecido. Por outro lado, o excesso de gorduras, especialmente as gorduras ruins, pode levar à obstrução de artérias importantes causando diferentes problemas como infarto, acidente vascular cerebral ou trombose.
Assim, é importante conhecer os tipos para  controlar na sua alimentação. Veja como escolher:
Gorduras boas
As gorduras boas são chamadas de insaturadas e podem ser de  dois tipos:
Monoinsaturadas
• Azeite de oliva
• Óleo de canola
• Nozes e castanhas
• Abacate

Poli-insaturadas:
• Peixes oleosos como salmão, arenque, cavala e a sardinha
• Óleos de soja
• Cremes vegetais
• Linhaça 
• Chia
Dentre as gorduras poli-insaturadas, o ômega 3 e ômega 6 merecem destaque.  Ambos são obtidos por meio dos alimentos e tem papel importante no controle de processos metabólicos, entre eles a inflamação, comum em pessoas com diabetes. Ambos devem ser consumidos por meio da alimentação, uma vez que o  corpo humano não é capaz de  produzi-los.
Gorduras ruins
Saturadas
Um tipo de gordura que, em temperatura ambiente, apresenta-se em estado sólido.
• Carnes e gordura aparente de carnes e aves
• Leite integral
• Queijos
• Manteiga
• Azeite de dendê
• Óleo de coco
• Óleo de Palma

Trans
• Margarina
• Biscoitos
• Batatas fritas (prontas ou congeladas)
• Sorvetes
• Salgadinhos de pacote

As pessoas, a partir da definição de seu plano alimentar juntamente com o profissional que o acompanha deve priorizar um prato saudável, contendo todos os tipos de nutrientes. As gorduras devem ser poli ou monoinsaturadas para equilibrar o conteúdo de gorduras boas na  alimentação.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Bolo de Banana

Ingredientes:

Massa
4 ovos
1 xícara de leite
½ xícara de óleo
1 xícara de adoçante culinária
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher  de sopa de fermento em pó



Recheio
6 bananas médias
Adoçante e canela em pó à gosto


Modo de Preparo:
Bater os 4 primeiros ingredientes no liqüidificador e juntar a farinha de trigo. Tirar do copo a massa e misturar o fermento. Reservar.
Untar uma forma com margarina e polvilhar com adoçante e canela. Forrar a forma com as bananas cortadas ao meio. Colocar a massa e levar ao forno por mais ou menos 20 minutos.


Informações Nutricionais
Rendimento: 13 fatias
Kcal/porção: 198 Kcal
Carboidratos/porção: 24g
Protéinas/porção: 5.14g
Lipidios: 11,19g


Fonte: http://www.adj.org.br/site/receitas_read.asp?id=60

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Alfajores de Chocolate


Ingredientes:
Massa
200g margarina light
4 colheres (sopa) adoçante culinária
3 ovos
1 e ¼ xícara (chá) farinha de trigo
2 xícaras (chá) amido de milho
1 xícara (chá) cacau em pó
1 tablete de fermento biológico
1 colher (café) essência de baunilha
Raspas de 1 limão
Recheio e cobertura
300g doce de leite diet
500g chocolate diet em pedaços

Modo de preparo:

Massa
Bata a margarina light com o adoçante até ficar cremoso. Junte os ovos, um a um, sem parar de bater. Retire da batedeira e junte os ingredientes restantes, mexendo com uma colher até obter uma massa homogênea. Em uma superfície enfarinhada, abra a massa e corte-a com um cortador redondo. Disponha os círculos (bolachas) em uma assadeira untada e leve para assar em forno médio pré-aquecido por aproximadamente 20 minutos. Deixe esfriar.

Montagem:
Passe o doce de leite na parte de cima de metade das bolachas, depois cubra com o restante deles, como se fossem sanduíches. Derreta o chocolate em banho-maria e banhe os bolinhos com auxílio de um garfo. Deixe na geladeira em uma assadeira forrada com papel manteiga para não grudar.

Rendimento 1380g (23 porções)
Porção: 60g
Informação nutricional por porção (60g):
Calorias: 272 kcal
Carboidrato: 14g
Proteína: 5g
Gordura: 14g

Fonte: http://www.adj.org.br/site/receitas_read.asp?id=2

Diagnóstico do Diabetes

Deve ser feito através da dosagem de glicose no sangue (Glicemia).
Os valores de glicemia (referência) para o diagnostico do Diabetes são:
Normal: Glicemia de jejum (pelo menos 8 horas) entre 70 mg/dl e 99mg/dl e inferior a 140mg/dl 2 horas após sobrecarga de glicose (75g) via oral.
Glicemia de jejum alterada: Glicemia de jejum entre 100 a 125mg/dl.
Diabetes: 2 amostras colhidas, em dias diferentes, com resultado igual ou acima de 126mg/dl. ou glicemia dosada a qualquer hora igual ou acima de 200mg/dL na presença de sintomas.
Teste de tolerância à glicose aos 120 minutos igual ou acima de 200mg/dL.
Curva glicêmica:
A curva glicêmica, ou teste oral de tolerância à glicose, é considerada o padrão-ouro para diagnosticar o Diabetes Mellitus. Para essa finalidade, preconiza-se a administração de 75g de glicose por via oral (ou 1,75 g/kg de peso em crianças) e as dosagens de glicose sérica em jejum e após 120 minutos da sobrecarga. Tanto um valor de glicemia entre 100 e 125 mg/dL, encontrado em jejum, quanto níveis entre 140 e 200 mg/dL, duas horas após a sobrecarga, evidenciam intolerância à glicose (pré-diabetes). 
Já uma Glicemia superior ou igual a 200 mg/dL aos 120 minutos confirma o diagnóstico de Diabetes Mellitus.

http://www.anad.org.br/institucional/Tipos_de_diabetes.asp

SBD - Posicionamento sobre matéria veiculada no Jornal Nacional em 28/03/2013

COMUNICADO IMPORTANTE DA SBEM E SBD

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) vêm através deste comunicado conjunto contrapor informações veiculadas na edição do Jornal Nacional de 28/03/2014 sobre a ocorrência de efeitos adversos de medicações anti-diabéticas.

O texto da matéria, ressalta, entre outras infomações:

“Para o coordenador do núcleo de estudos da Vigilância Sanitária, a situação é grave. ‘A gente tem percebido, principalmente, a ocorrência de pancreatite, alguns casos de câncer pancreático e também reações adversas na tireoide, como neoplasia de tireoide’, revela Adalton Guimarães Ribeiro, diretor do núcleo de estudos da Vigilância Sanitária de São Paulo. Na mira da Vigilância Sanitária, uma lista de dez medicamentos, com sete princípios ativos: liraglutida, exenatida, linagliptina, metformina, saxagliptina, sitagliptina e vildagliptina.”

Este texto contém incorreções importantes, tais como:

1. é absolutamente incorreta a inclusão da metformina nessa lista; este fármaco é utilizado no tratamento do diabetes há várias décadas, está consagrado, e faz parte de simplesmente todos os consensos científicos nacionais e internacionais sobre o tratamento do diabetes como medida inicial de conduta. Ela definitivamente não está associada a qualquer dos efeitos colaterais mencionados na matéria.

2. as demais drogas citadas estão sendo alvo de ampla discussão pelas sociedades científicas, no mundo todo, já há alguns anos, a respeito de seu potencial de causar doenças no pâncreas e na tireóide. As evidências até o momento, que estão consolidadas em documentos de consenso das duas maiores entidades científicas internacionais da área de diabetes, e endossadas pelas entidades científicas brasileiras, apontam para a ausência de relação causal entre esses tratamentos e aquelas doenças. O assunto, porém, ainda está em aberto na comunidade médica científica internacional.

3. o alerta diz respeito ao fato de que alguns destes princípios ativos, especificamente os de uso injetável, realmente estão liberados pela ANVISA para venda livre, sem prescrição. A SBD e a SBEM posicionam-se contrariamente a esta regulamentação, sendo da opinião de que deveria haver maior controle sobre a prescrição e dispensação destes remédios injetáveis.
Fonte: http://www.diabetes.org.br

Alimentação e o diabetes

Um bom controle glicêmico depende de diversos fatores que influenciam no tratamento do diabetes.
Para viver com qualidade, as pessoas com diabetes devem tomar seu medicamento/insulina conforme indicação médicater uma alimentação balanceada e saudávelpraticar atividade físicavisitar regularmente seu médico e demais profissionais que o acompanham.
Mudanças bruscas na alimentação e nos exercícios físicos dificultam estabilizar as doses dos medicamentos, quer os hipoglicemiantes orais, quer a insulina. Existem outros fatores que também influenciam o bom controle: o stress e o estilo de vida.

Dieta:
Os alimentos fornecem a energia de que necessitamos para viver. Nosso organismo converte a maior parte dos alimentos que comemos em um tipo de açúcar denominado Glicose, do qual as células necessitam para transformar em energia.Uma dieta equilibrada é aquela que contem todos os nutrientes: carboidratos, proteínas, gorduras e reguladores.
A dieta deve ser muito bem planejada, pois é um fator da maior importância para o bom equilíbrio / controle da glicemia.

Carboidratos:
São alimentos energéticos. Os carboidratos devem representar aproximadamente 50% do total diário de calorias e constituem a base da alimentação. As principais fontes são os cereais como o arroz, milho, trigo, aveia, centeio, cevada e seus produtos (farinhas, pão, macarrão, massas, biscoitos, pipoca), e os tubérculos: batata, batata-doce, mandioca, mandioquinha, cara, inhame.
Deve-se dar preferência aos alimentos ricos em fibras: pão, cereais e arroz integral, além de frutas secas, vegetais e leguminosas.
Não consumir os açúcares simples, refinado, cristal e mascavo, mel, doces, refrigerantes (não diet).

Proteínas:
São alimentos construtores. As proteínas ajudam a construir e reparar os tecidos do organismo. Proteínas devem representar de 15% a 20% do total das calorias diárias, são encontradas principalmente nos alimentos de origem animal: o leite e seus derivados, ovos, carnes, peixe e frango, além de vegetais: leguminosas, soja, feijão, lentilha etc.

Gorduras:
Sao alimentos energéticos. As gorduras devem ser responsáveis por até 30% do total das calorias diárias. Deve-se dar preferência às gorduras de origem vegetal: óleos de canola, girassol e milho. Frutas oleaginosas: amendoim, nozes, castanhas, avelãs, amêndoas. Reduzir gorduras de origem animal: carnes gordas, banha de porco, peles de aves, gema de ovos, leite e derivados integrais.

Reguladores:
Fazem parte deste grupo de alimentos as fontes de vitaminas, sais minerais, fibras vegetais, verduras, legumes, frutas e água.

As fibras vegetais são nutrientes importantes para o bom funcionamento do aparelho digestivo e prevenção de algumas doenças: prisão de ventre, hemorróidas,gastrite,colite e mesmo tumores do aparelho digestivo.
Colaboram para controlar os níveis de gordura no sangue (colesterol e triglicérides) e de glicose, evitando glicemias muito altas.
As fibras macias são responsáveis pela menor absorção da glicose e das gorduras durante a digestão. Os alimentos que oferecem estas fibras são:   
• Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico e soja
• Cascas e bagaços de frutas; 
• Legumes e verdura;
• Aveia e cevada 

Atenção:
• O equilíbrio nas refeições diárias garante boa nutrição e melhor controle da glicemia;
• Fracione os alimentos em várias pequenas refeições;
• Os diabéticos Insulino-dependentes devem ajustar o horário e as quantidades de alimentos a seu esquema de insulina; 

Consulte sempre um Nutricionista que irá recomendar o seu consumo diário de calorias, e o ajudará a planejar a sua dieta levando em consideração: 
• Seu peso e idade;
• Sua atividade física;
• Seu nível de açúcar no sangue (glicemia)
• Os alimentos de que você gosta

Diabetes e Doença Renal Crônica

A crescente prevalência do diabetes no Brasil e no mundo, frequentemente associado à Hipertensão Arterial, à Doença Cardiovascular e ao envelhecimento populacional tem tornado mais frequente também a ocorrência de Doença Renal Crônica.
A Doença Renal Crônica associada ao diabetes se instala de maneira gradativa, assintomática, evoluindo com perda de função renal e a necessidade de tratamento com diálise ou transplante, limitando a qualidade de vida e aumentando o risco de morte prematura.
Mesmo na fase assintomática da Doença Renal Crônica em que a pessoa está aparentemente saudável, é maior o risco de morte prematura de causa cardiovascular, independente do grau de comprometimento renal.
Veja a seguir dúvidas frequentes respondidas pelo Dr. João Roberto de Sá, coordenador do Departamento de Nefrologia da SBD.
Como o diabetes ataca os rins?
O diabetes mellitus ou diabete melito é uma doença crônica caraterizada por graus variáveis de resistência e deficiência insulínica. Sua ocorrência está aumentado na maioria dos países e infelizmente a grande parte dos pacientes não apresentam um bom controle. Um dos motivos é que além do uso dos medicamentos, existe a necessidade da mudança de hábitos de vida, como fazer uma dieta saudável, realizar exercícios físicos regularmente, não fumar, entre outros.
A nefropatia diabética resulta da longa exposição à glicemia elevada, associada ao mau controle da pressão arterial, dos níveis do colesterol, do hábito de fumar e também de fatores genéticos.
Quais as chances de uma pessoa com diabetes desenvolver doença renal?
A chance de um portador de diabete melito ter algum grau de nefropatia diabética é ao redor de 30%. A nefropatia é classificada em estágios, sendo que o 1 é o mais brando e o estágio 5 o mais avançado, que leva o paciente a necessitar de terapia renal substitutiva (dialise ou transplante renal).
Quais são os sinais iniciais de doença renal em pessoas com diabetes?
Todo paciente diabético deve realizar um teste, ao menos anual, para checar a ocorrência de perda de albumina na urina. Esta anormalidade é conhecida como microalbuminúria e ocorre em geral anos antes do aumento da pressão arterial ou da perda da função renal, que é estimada pelo ritmo de filtração glomerular, que utiliza a dosagem de creatinina no plasma como um dos parâmetros.
Quais são os sinais tardios de doença renal em pessoas com diabetes?
Os sinais tardios são o aumento da pressão arterial, dos níveis de creatinina e da ureia, que é uma substância que deve ser eliminada pelos rins; anemia, perda de apetite; náusea e a ocorrência de acidose metabólica. Uma pessoa com doença renal crônica avançada , em geral apresenta redução do apetite e se o tratamento medicamentoso não for adequado, a chance de ocorrer hipoglicemia aumenta bastante. 


O que pode ser feito para se prevenir a lesão do rim pelas pessoas com diabetes?
A prevenção da nefropatia diabética está centrada no bom controle glicêmico, principalmente nos primeiros 10 anos após o diagnóstico do DM, no controle da pressão arterial, na dieta sem excesso de proteína, na parada do hábito de fumar e no controle dos níveis das gorduras do sangue. É importante também que o paciente seja orientado a não utilizar, sem acompanhamento médico, remédios que potencialmente possam lesar o rim. Outro ponto importante é que sejam realizados exames rotineiros para checar a presença de proteína na urina ou se o ritmo de filtração glomerular esta em declínio ou não.
Se o diabetes afetou os rins o que pode ser feito?
O pilar de tratamento continua a ser os relatados acima. Mas, em pacientes com longo tempo de 
doença ou doença renal avançada, o controle glicêmico deve ser individualizado e é preciso pesar os riscos devido à maior chance de ocorrência de hipoglicemia, ou seja, nesta fase, em geral, optamos por uma média glicêmica mais alta.
Qual é o papel da dieta baixa em proteínas no tratamento da lesão renal?
O consenso atual é de que dietas ricas em proteínas tem potencial para lesar o rim. Após a detecção da perda de proteína na urina, deve ser prescrita um dieta com menor teor proteico, mas sem exageros, ou seja nunca abaixo de 0,8 gramas por kilo de peso.
O que é e como se trata a insuficiência renal terminal em pacientes com diabetes?
Esta fase é caraterizada por aumento dos níveis de creatinina e uréia no sangue e por sinais e sintomas como falta de apetite, fraqueza geral, náuseas, anemia, inchaço no corpo devido à retenção de água no organismo, aumento da pressão arterial, do potássio e acidose metabólica, ou seja, o rim é incapaz de controlar a concentração de vários sais vitais para o corpo, do volume de líquido e de excretar substâncias tóxicas ao nosso organismo. Nesta fase, faz-se necessária a utilização da terapia renal substitutiva, ou seja, a diálise.
Pode um paciente com diabetes receber um transplante renal?
O transplante renal é uma terapia eficaz, que leva a aumento importante da qualidade de vida e da sobrevida do paciente. Sempre que possível, um paciente diabético prestes a iniciar a diálise ou já em tratamento dialítico, com condições de realizar a cirurgia deverá fazê-la, principalmente se o mesmo tiver um doador renal relacionado, ou seja, um parente doador.

http://www.diabetes.org.br/artigos-sobre-diabetes/59-diabetes

Como decifrar as informações dos rótulos de alimentos

No Brasil a rotulagem nutricional é obrigatória e é uma maneira de comunicar as características dos alimentos para os consumidores. Por isso, compreender as informações que estão no rótulo pode ajudar nas escolhas alimentares e, assim, a manter uma alimentação mais adequada. Porém, não são todos que conseguem ler e entender as informações descritas. Será pontuado abaixo o que deve conter em um rótulo e como interpretar tais informações.
ITENS OBRIGATÓRIOS:
INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS:
O que significam os itens da tabela de informações nutricionais:
  • VALOR ENERGÉTICO
É a energia produzida pelo nosso corpo proveniente dos carboidratos, proteínas e gorduras totais, Na rotulagem nutricional o valor energético é expresso em forma de quilocalorias (kcal) e quilojoules (kJ).
Prefira alimentos com ↓ valor calórico. Mas de 400kcal/100g é bastante elevado.

  • CARBOIDRATOS
São os nutrientes cuja principal função é fornecer a energia para as células do corpo. São encontrados em maior quantidade em massas, arroz, açúcar, mel, pães, farinhas, tubérculos (batata, mandioca, inhame, etc.) e doces em geral.
Alimentos ricos em carboidrato com mais de 6g/100g de fibras e proteína, são boa escolha.

  • PROTEÍNAS
São nutrientes necessários para construção e manutenção dos nossos órgãos, tecidos e células. Encontramos nas carnes, ovos, leite e derivados, e nas leguminosas (feijão, soja e ervilha).
  • GORDURAS TOTAIS
São nutrientes que também fornecem energia para o corpo e ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. As gorduras totais referem-se à soma de todos os tipos de gorduras encontradas em um alimento, tanto de origem animal quanto de origem vegetal.
Procure alimentos com menos de 10g de gordura por 100g.

  • GORDURAS SATURADAS
Tipo de gordura presente em alimentos de origem animal. O consumo excessivo desse tipo de gordura pode aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, por isso o consumo deve ser moderado. São exemplos: carnes, toucinho, pele de frango, queijos, leite integral, manteiga e requeijão. 

Prefira alimentos com pouca ou nenhuma gordura saturada.

  • GORDURA TRANS
Encontrada em grande quantidade em alimentos que utilizam gordura vegetal hidrogenada em suas preparações. O consumo desse tipo de gordura deve ser muito reduzido, considerando que o nosso corpo não precisa desse tipo de gordura, além de aumentar o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Não se deve consumir mais de 2 gramas/dia.
  • FIBRAS ALIMENTARES
Está presente em diversos tipo de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e alimentos integrais. A ingestão de fibras auxilia no funcionamento do intestino.
Consumo de 30 gramas/dia.

  • SÓDIO
Está presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados (embutidos, enlatados, salgadinhos, molhos prontos). Devem ser consumidos com moderação, pois em excesso podem causar o aumento da pressão arterial.
Máximo de 2000mg/dia.

Os rótulos são feitos para transmitir informações, de forma clara, sobre os alimentos, dando ao consumidor a possibilidade de escolhas saudáveis que contribuam com a sua saúde.

 Fonte: http://www.diabetes.org.br/2014-03-27-22-06-34/2014-03-27-22-24-40/675-como-decifrar-as-informacoes-dos-rotulos-de-alimentos

DIA MUNDIAL DA DIABETES 2014 - ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E DIABETES

Fonte: IDF

A campanha do Dia Mundial da Diabetes 2014 marca o primeiro de três anos (2014-16) de uma campanha que se centrará em uma vida saudável e diabetes.

As atividades e os materiais deste ano estarão dedicados a uma alimentação saudável e sua importância para prevenir a diabetes tipo 2 e controlar de maneira efetiva a doença a fim de evitar complicações.

As últimas estimativas do Atlas da Diabetes da FID indicam que mais de 382 milhões de pessoas vivem com diabetes no mundo.

Para 2035, 592 milhões de pessoas ou uma em cada dez pessoas terá diabetes. Outros 316 milhões de pessoas atualmente correm risco de desenvolver diabetes tipo 2 e espera-se que está cifra aumente até 500 milhões dentro de uma geração.

O que faz com que a pandemia seja particularmente ameaçadora é que, em grande parte do mundo, ela permanece oculta; pelo menos metade de todas as pessoas com diabetes no mundo estão sem diagnóstico.

Estes dados e cifras reiteram a importância de uma ação urgente. A maioria dos casos de diabetes tipo 2 pode ser prevenida e as complicações sérias associadas com a doença podem ser evitadas com estilos de vida e ambientes saudáveis que fomentam e facilitam um comportamento saudável.

As principais mensagens da campanha têm como objetivo conscientizar sobre como as opções saudáveis podem ser a opção mais fácil e os vários passos que os indivíduos podem tomar com relação às decisões sobre o que comer, com ênfase especial sobre a importância de começar o dia com um café da manhã saudável.

As atividades da campanha continuaram a ser desenvolvidas sob o slogan “Diabetes: protejamos nosso futuro”.

A campanha continuará promovendo a importância de uma ação imediata para proteger a saúde e o bem-estar de futuras gerações e conseguir resultados significativos para as pessoas com diabetes e aquelas em risco de desenvolvê-la.As principais mensagens da campanha são:

# Façamos com que os alimentos saudáveis sejam a opção fácil
# Alimentação saudável: informe-se e decida
# Uma alimentação saudável começa com o café da manhã

Mais informações sobre a campanha estarão disponíveis em breve emhttp://www.idf.org/worlddiabetesday.

Diabetes: novos tratamentos abrem perspectivas para controle da doença

No mundo, pelos dados de 2013, o diabetes já afeta aproximadamente 371 milhões de pessoas. Aqui no Brasil, nós somos o quarto país do mundo em número de casos, quase 13,4 milhões de brasileiros, segundo dados no mesmo ano.

Oferecer novas possibilidades de tratamentos, com maior comodidade, eficácia e controle dos níveis de açúcar no sangue: estes têm sido os focos de diversos estudos nas últimas décadas, com o objetivo de tornar a vida dos diabéticos mais simples e fácil.
Neste artigo, vamos falar de algumas destas novidades. Prepare-se, pois é de fato um admirável mundo novo que se abre diante dos seus olhos:
Insulinas orais
Pergunte a qualquer diabético que usa insulina qual é seu maior desconforto. Pode ter certeza que na grande maioria dos casos a pessoa irá se queixar das picadas da agulha e das medidas do aparelho de glicemia. A ideia de se sintetizar em laboratório uma insulina que funcione e não seja injetável não é nova. Em 2006 chegou a ser comercializada no mundo uma insulina inalatória, porém foi retirada do mercado em 2007 por não ter sido amplamente aceita, uma vez que não abolia todas as injeções durante o dia. Nos anos seguintes, novos estudos se seguiram e atualmente as perspectivas do lançamento de uma insulina via oral estão bem mais próximas.
Oferecer novas possibilidades de tratamentos, com maior comodidade, eficácia e controle dos níveis de açúcar no sangue: estes têm sido os focos de diversos estudos nas últimas décadas.
Até então era sabido que quando se tentava sintetizar a insulina colocando-a em formato de comprimido, as enzimas digestivas do nosso estômago e intestino se encarregavam de destruí-la, o que tornava o tratamento ineficiente. Agora, foi desenvolvido um novo tipo de comprimido que, nos testes iniciais, tem demonstrado eficácia e perfil de segurança adequados. Esta insulina oral ainda está em fase de testes, mas surge como uma boa promessa para os próximos anos.
Células-tronco
Por apresentarem potencial de se diferenciar em qualquer outra célula do organismo, as células-tronco têm sido usadas no tratamento dos pacientes diabéticos, demostrando resultados promissores. Por décadas, os pesquisadores tentam transformar as células-tronco em células do pâncreas, para que elas possam produzir insulina e fornecer ao paciente o seu suprimento normal deste hormônio. A 
tentativa nas pesquisas é justamente injetar estas células-tronco que irão produzir insulina, sem o           paciente apresentar rejeição.
Uma linha de pesquisa é o uso de células-tronco do paciente para controlar o seu próprio sistema imunológico. Sabe-se que o diabetes tipo 1 ocorre quando o organismo do paciente passa a não reconhecer as células que produzem insulina (as células Beta pancreáticas) e as ataca, destruindo-as. No Brasil, a equipe de cientistas da Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, tem realizado várias pesquisas nesse campo, com resultados animadores.
Um dos líderes desta pesquisa, o Dr. Eduardo Couri, tem divulgado os resultados deste trabalho, dentre eles o "Transplante Autólogo de Células-Tronco Hematopoéticas em Pacientes diabéticos tipo 1 recém-diagnosticados". A ideia nesta técnica é a coleta de células-tronco da pessoa com diabetes, seguida pelo uso de medicamentos que forcem o sistema imunológico a se desligar - como se fosse uma quimioterapia - e na sequencia, injetar novamente as próprias células-tronco do paciente para que ocorra uma reorganização do sistema de defesa, que não mais atacará as células que produzem insulina, preservando, assim, o pâncreas.                        
Outra linha de estudos que tem avançado muito nos últimos anos é a pesquisa com a transferência nuclear de células somáticas. Estes trabalhos, com publicações recentes da segunda quinzena de abril de 2013 pelo grupo do Dr Young Gie Chung, em colaboração com a Universidade de Seul e a Universidade de Los Angeles,  tem obtido sucesso nesta técnica. 
A transferência nuclear consiste de uma célula-tronco receber o núcleo de uma célula madura e já diferenciada, e assim podem produzir células com diversos propósitos terapêuticos, semelhantes àquela que doou o núcleo. Com a evolução deste processo será possível produzir de forma segura em laboratórios células Beta pancreáticas, as células que produzem insulina, e assim regenerar os pâncreas danificados, seja por diabetes tipo 1 ou 2.
Remédios com atuação nos rins
Recentemente foi lançada no mercado uma nova classe de medicamentos, os inibidores do SLGT2. 
Em algumas situações, o nosso rim reabsorve a glicose que foi filtrada e que iria para a urina por meio de um canal co-transportador, que é chamado de SGLT2, da sigla em inglês para sodium-glucose cotransporters. O alvo destes medicamentos novos é justamente bloquear o funcionamento deste canal e aumentar a saída do excesso de glicose pela urina, fazendo com que a glicose no sangue caia e assim normalize. Vários medicamentos foram desenvolvidos nos últimos anos: dapagliflozina, canagliflozina e empagliflozina. No Brasil, a dapagliflozina já está disponível, e a canagliflozina tem previsão de chegada para os próximos meses.
Infusão inteligente de insulin
Já existentes no mercado há vários anos, as bombas de insulina tem apresentado a cada ano mais inovações, sejam de hardware, com dispositivos menores e mais leves, sejam de softwares mais potentes e capazes de gerenciar melhor a entrada da quantidade de insulina no sangue. O lançamento da bomba de insulina Medtronic MiniMed 530G, que está sendo chamada de “o  avanço na direção            no pâncreas artificial”, é um exemplo do como as pesquisas tem evoluído neste sentido. Isto acontece porque o seu software calcula de forma mais precisa a quantidade de insulina que será injetada, além de receber informações sobre o comportamento da glicose sanguínea para fazer este cálculo. Além disso, ele pode receber dados de um sistema eletrônico chamado de CGMS, sigla em inglês para 
sistema de monitoramento contínuo de glicose. O CGMS é um sensor inserido no subcutâneo do paciente, que envia informações para a bomba de insulina em tempo quase real sobre o   comportamento da glicemia. 
Vacinas
É da Universidade de Stanford a notícia de testes de uma vacina com capacidade de frear o sistema imune, e assim evitar que ele ataque o pâncreas e destrua as células beta no diabetes tipo 1. Os dados publicados na revista Science Translational Medicine em junho de 2013 a partir de um estudo multicêntrico de 12 semanas demonstraram que aqueles que receberam a vacina apresentaram menor destruição das células beta do pâncreas, comparados com os que não haviam recebido. A ideia agora é aplicar esta pesquisa em grupos maiores de pessoas e verificar se os bons resultados se confirmam .

Fonte: http://www.diabetes.org.br/artigos-sobre-diabetes








Diabetes Gestacional

O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher. Não é comum a presença de sintomas. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana (início do 6º mês) de gravidez, como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da  ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose .O diagnóstico é feito caso a glicose no sangue venha com valores iguais ou maiores a 92 mg/dl no jejum ou 180 mg/dl e 153 mg/dl respectivamente 1 hora e 2 horas após a ingestão do açúcar.
Algumas mulheres tem maior risco de desenvolver a doença e devem estar mais atentas.
São considerados fatores de risco para o diabetes gestacional:  Idade materna mais avançada, ganho de peso excessivo durante a gestação, sobrepeso ou obesidade, Síndrome dos ovários policísticos, história prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional, história familiar de diabetes em parentes de 1º grau , história de diabetes gestacional na mãe da gestante, hipertensão arterial sistêmica na gestação e gestação múltipla (gravidez de gêmeos).
O controle do diabetes gestacional é feito na maioria das vezes através de uma orientação nutricional adequada. A gestante necessita ajustar para cada período da gravidez as quantidades dos nutrientes. A prática de atividade física é uma medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma contra-indicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.
Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física tem indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da insulina é seguro durante a gestação e o objetivo da terapêutica é a normalização da glicose materna, ou seja, manter níveis antes das refeições menores que 95 mg/dl e 1 hora após as refeições menores que 140 mg/dl. É importante destacar que a maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratada de maneira adequada, irá ter um excelente desfecho e os bebês nascerão saudáveis.

Aproximadamente 6 semanas após o parto a mulher que teve diabetes gestacional deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose, sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos. O histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para desenvolvimento de diabetes tipo 2 ao longo da vida adulta e na senilidade.  O aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes permanente após o parto. O desenvolvimento de diabetes tipo 2 após o parto frequentemente é prevenido com  a manutenção de uma alimentação balanceada  e com a prática regular de atividades físicas .

http://www.diabetes.org.br/diabetes-gestacional

O que é Diabetes?

Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta . A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares.
Se as células não recebem glicose, o cérebro sinaliza que está faltando alimento (Energia) para o corpo e ativa mecanismos de emergência para providenciar esse alimento. Esses mecanismos fazem o fígado produzir glicose e mandá-la para o sangue, além de obrigar o tecido gorduroso a queimar suas reservas para produzir mais energia que movimentará o corpo humano.
A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta portanto em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia.

Fatores de risco relacionados ao desenvolvimento de diabetes:
• Obesidade, (inclusive a obesidade infantil).
• Hereditariedade
• Falta de atividade física regular
• Hipertensão
• Níveis altos de colesterol e triglicérides
• Uso de determinados medicamentos, à base de cortisona
• Idade acima dos 40 anos (para o Diabetes Tipo 2)
• Estresse emocional

Sintomas

Os sintomas do diabetes são decorrentes do aumento da glicose no sangue e manifestam-se por:
• Aumento de apetite
• Aumento do número de micções
• Aumento do volume da urina
• Coceira vaginal
• Dificuldade de cicatrização de feridas
• Fadiga, fraqueza, tonturas
• Formigamento, dormências e dores nas mãos, pernas e pés
• Infecções urinárias freqüentes
• Perda de peso
• Pressão arterial alta
• Sede excessiva
• Surgimento do hábito de urinar a noite
• Visão embaraçada (turva)

Fontes: http://www.anad.org.br/institucional/Tipos_de_diabetes.asp
             http://www.endocrino.org.br/o-que-e-diabetes/
             

Diabetes tipo MODY

A diabetes tipo MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young) Diabetes do jovem é um subtipo da diabetes Mellitus, caracterizado por manifestação precoce (em geral abaixo dos 25 anos de idade) e com transmissão autossómica dominante (determinada em pelo menos três gerações). Corresponde a um defeito primário na secreção da insulina, associada a disfunção na célula β pancreática.

Premissas necessárias para o diagnóstico de diabetes tipo MODY são:
Diagnóstico efetuado antes dos 25 anos de idade em pelo menos um membro da família,
Transmissão autossomica dominante com, pelo menos, 3 gerações atingida pela diabetes
Capacidade de controle do diabetes sem recurso à insulinoterapia  (e sem desenvolver cetose) durante um período de, pelo menos, 2 anos ou níveis significativos de péptideo C.

www.diabetesnoscuidamos.com.br

Quiabo e diabetes: Posicionamento da Sociedade Brasileira de Diabetes

A Sociedade Brasileira de Diabetes vê com grande preocupação a divulgação por grandes veículos de comunicação, formas “alternativas” de tratamento do diabetes sem qualquer base científica, pelo seu potencial de malefício, especialmente para as pessoas portadoras de diabetes em uso de insulina. Mais especificamente desejamos nos referir ao Programa da Rede Globo de Televisão que divulgou os supostos benefícios da baba do quiabo para o tratamento do diabetes. Esclarecemos que não há qualquer evidência científica para tal uso e que portanto não o recomendamos.
A Sociedade Brasileira de Diabetes reúne profissionais de saúde (especialistas, professores, pesquisadores), com o interesse em diabetes e tem como missão a compreensão dos fenômenos envolvidos, prevenção, diagnóstico, tratamento e cura desta doença e suas complicações que atinge no momento aproximadamente 13.4 milhões de brasileiros. Nestas áreas de estudos grandes avanços tem ocorrido nos últimos anos resultantes de vultuosos recursos utilizados na realização de pesquisas envolvendo milhares de pessoas portadoras de diabetes em universidades de todo o mundo.
Embora ainda não curável, o diabetes na atualidade é perfeitamente controlado com medicamentos encontrados gratuitamente em farmácias populares e unidades básicas de saúde.
A Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda que as pessoas portadoras de diabetes mantenham uma alimentação saudável, atividade física regular, uso de medicamentos prescritos pelo médico, incluindo insulina se necessário e visitem um serviço de saúde para realização de exames periódicos e consultas com outros especialistas quando necessário: cardiologista, oftalmologista, nefrologista etc.
Por último, a Sociedade Brasileira de Diabetes esclarece que tratar diabetes não significa somente tratar a glicemia, mas tratar também o Colesterol, a Pressão Arterial, a Obesidade, o hábito de fumar, todos fatores de risco para a doença vascular, principal causa de morte na atualidade.
Em 27 de dezembro de 2013.
Por Dr. Laerte Damasceno – Editor-chefe do portal
Dr. Balduino Tschiedel – Presidente da SBD
Dr. Walter Minicucci – Presidente eleito da SBD